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| Soldado ucraniano em posição |
Um brasileiro de 29 anos, do interior do estado do Maranhão, está procurando meios sobre como se juntar aos soldados ucranianos na guerra contra aos russos que invadiram a Ucrânia. A informação foi divulgada em um grupo de brasileiros em uma rede social no país e posteriormente veiculada na BBC.
Sem querer se identificar, Bruno (nome fictício), disse que acompanha a situação do país europeu há vários meses e que nos últimos dias procurou obter informações sobre como poderia ingressar no exército ucraniano.
Ele diz que a sua experiência com armas pode contribuir muito no combate aos russos, mas reconhece que o caso requer mais experiência.
Quando perguntado sobre os motivos que o levaram a se disponibilizar para a guerra ele afirma que é movido pela "sede de aventura" e uma paixão pelo meio militar.
Apesar de nunca ter conseguido servir ao Exécito brasileiro, deseja servir na Ucrânia. "É uma sede de aventura. Quero viver esse momento ao lado dos ucranianos", disse Bruno.
Ele tem mantido contato constante com os ucranianos para se inteirar da situação do conflito. A comunicação é feita por meio de aplicativos de mensagens e de tradutores de língua.
Bruno argumenta que o único motivo que impede sua ida é o valor da passagem que é bastante "salgado". "A única coisa que me parou até o momento é o preço das passagens. Mas assim que eu tiver, eu vou", afirmou ele.
Como o espaço aéreo do país está fechado para a aviação civil o ponto mais próximo da fronteira fica na Polônia.
O maranhense arretado parece desafiar a própria morte: "Todo mundo morre um dia. Medo de morrer no confronto eu não tenho. Só tenho medo de quem vai ficar pra trás, a minha família", finalizou.
