Morre em São Paulo o apresentador Jô Soares aos 84 anos



Morreu na madrugada desta sexta-feira 5 de agosto, aos 84 anos, o humorista, ator, apresentador, diretor e escritor  Jô Soares. Ele estava internado no Hospital Sírio Libanês, em São Paulo, desde 28 julho. A família não divulgou a causa da morte. O velório e o enterro serão reservados para a família e pessoas próximas.

Segundo o jornal o Globo, Jô deu entrada no hospital para tratar de uma pneumonia.  Flavia Pedras Soares, ex mulher dele, foi a primeira a publicar nas redes sociais sobre o seu falecimento.


Jô nasceu no dia primeiro  de janeiro de 1938 no estado do Rio. Se mudou aos 12 anos para a Europa onde desejava ser diplomata. Porém, na Suíça, se apaixonou pelas Artes Cênicas e depois  voltou ao Brasil para seguir a carreira artista. 

Nos anos 50 ele começou a carreira estreiando no filme Rei do Movimento (1954), e ganhou destaque no longa O Homem de Sputnik no final da década, de Carlos Manga. Jô Estreou na televisão no ano de 1958, no programa Noite de Gala, da TV Rio. Na mesma emissora ele também escreveu para o TV Mistério. Trabalhou como colaraborador do programa de humor da TV Continental e fez participações no programa Teatro Tupi na TV Tupi. 

Por incrível  que pareça, o artista conseguiu trabalhar em três emissoras diferentes. 

Na década de 60 assinou contrato com a Record TV onde escrevia e atuava em programas Jô Show e Família Trapo, este último, era escrito juntamente com Carlos Alberto de Nóbrega.

Na década de 70 estreou na Rede Globo com Faça Amor, Não Faça a Guerra, ao com Renato Corte Real --os dois eram protagonistas e roteiristas. Foi redator e ator de Planeta dos Homens e ganhou um   programa de humor na emissora, chamado de Viva o Gordo.

Jô criou em seu programa personagens marcantes como o Capitão Gay, Zé da Galera e Reizinho.

Jô foi para o SBT em 1987 estrear o  programa de entrevistas com pessoas famosas, Onze e Meia que durou nove anos.

No ano  2000, Jô retornou à Globo, na ocasião como entrevistador, no Programa do Jô fazendo grande sucesso noites. A atração saiu do ar em 2016 por decisão própria dele.

O artista também teve destaque no teatro, literatura e na imprensa. Escreveu artigos e crônicas para as revistas Manchete e Veja e jornais Folha de S.Paulo e O Globo.

 O Xangô de Baker Street (1995), que foi adaptado para o cinema  foi um de seus grandes destaques. Além disso Jô  atuou em mais de 20 filmes.

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