Prefeitura de Estreito repete Tocantinópolis e proíbe caminhões acima de 10 toneladas de entrar na cidade através de hidrovia

A decisão da Prefeitura de Estreito, no Maranhão, de proibir a entrada de caminhões acima de 10 toneladas na cidade gerou indignação de caminhoneiros, que chegaram a bloquear temporariamente o Porto de embarque e desembarque das balsas sendo necessário o auxílio da polícia para desobstruir a via de acesso.

A decisão do Prefeito Léo Cunha ecoa a polêmica atitude do Prefeito Fabion Gomes de Tocantinópolis, que recentemente proibiu o tráfego de caminhões pesados na zona urbana daquela cidade. A medida em Tocantinópolis gerou uma crise, com bloqueios em Porto Franco e ameaça da empresa PIPES de retirar suas balsas do trajeto. Na ocasião Fabion recuou após uma reunião com o proprietário da PIPES.

O Ofício da Prefeitura de Estreito, assinado pelo Secretário Municipal de Segurança Pública, Sérgio A. de Oliveira Júnior, justifica a proibição alegando a necessidade de "alinhamento de operações na entrada e saída de veículos" e a preocupação com o fluxo do trânsito e a segurança nas vias. No entanto, a medida impõe restrições severas à travessia hidroviária, afetando diretamente a logística de transporte de cargas na região.

A Prefeitura também exige que a empresa Amazônia Navegações contrate controladores de fluxo de veículos no porto de Aguiarnópolis-TO, o que aumenta os custos e a burocracia para as empresas de transporte.

A semelhança entre as decisões dos prefeitos de Estreito e Tocantinópolis levanta questionamentos sobre a falta de diálogo com os caminhoneiros e as empresas de transporte, bem como sobre o impacto negativo das medidas na economia local e regional.

Donos de oficinas, borracharias e restaurantes sentiram um impacto devastador nos seus lucros após a queda da ponte JK os levando a demitir funcionários. Agora , com a proibição, a tendência é que o setor demore mais ainda para se recuperar.
 
O prefeito Léo Cunha precisa rever imediatamente sua decisão, buscando soluções negociadas com os caminhoneiros e a empresa de transporte contratada pelo DNIT.  A prioridade deve ser a construção de um diálogo aberto e transparente, que leve em consideração as necessidades da população e a importância do setor de transportes para a economia local.  A simples proibição, sem alternativas viáveis, demonstra uma falta de responsabilidade e comprometimento com o desenvolvimento da região. 
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