A paralisação das operações da balsa da empresa PIPES causou longas filas e reclamações de moradores e motoristas que utilizam a travessia do Rio Tocantins entre as cidades de Estreito (MA) e Aguiarnópolis (TO). Com o fim do decreto municipal que requisitava as balsas da empresa em caráter emergencial, apenas uma embarcação permanece em funcionamento.
Nesta quinta-feira, 20 de março, apenas a balsa contratada pelo Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (DNIT) estava em operação, gerando atrasos e longas filas. A outra balsa, anteriormente fornecida pela prefeitura de Estreito e pertencente à PIPES, encerrou suas atividades na quarta-feira, 19 de março, após o término do período emergencial definido pelo Decreto Municipal nº 009, de 7 de fevereiro de 2025. Este decreto, assim como o Decreto Municipal nº 006, de 24 de janeiro de 2025, que também requisitava as balsas, foi revogado.
O artigo primeiro do decreto de revogação determina o fim da requisição administrativa emergencial dos bens móveis da empresa PIPES, incluindo as balsas e os serviços operacionais. O artigo segundo, por sua vez, deixa os bens requisitados à disposição da empresa para que esta tome as providências cabíveis.
A situação atual deixa apenas a balsa do DNIT responsável pelo transporte de veículos e pedestres, resultando em longos períodos de espera. Outras balsas ainda se encontram em fase de montagem, o que não resolve o problema imediato na travessia. Motoristas relatam atrasos significativos em suas viagens, afetando suas atividades comerciais e rotinas diárias. A prefeitura de Estreito ainda não se pronunciou oficialmente sobre a situação e quais medidas serão tomadas para amenizar os transtornos. O DNIT também não se manifestou a respeito dos transtornos gerados e não estabeleceu prazo para o início das operações de novas balsas. A população aguarda soluções rápidas para normalizar o fluxo de transporte na região.